sábado, 18 de agosto de 2012

Primeira geração "Nacionalista" PROSA.



Abordaremos 1° geração do nacionalista do romantismo, na qual e voltada a contemplação da natureza , a retomada do passado e tem como características principais o sentimentalistas e a religiosidade trataremos , da ‘prosa’ romântica centrada na pátria e no indianismo.
A primeira geração , denominada nacionalista e composta por letrados que forneciam as elites dominantes uma ideologia ufanista. Desenvolve uma literatura centrada na celebração da pátria, natureza, do índio da religião e do amor com tendências espiritualizantes.
Marcada pela exaltação da natureza, volta ao passado histórico, medievalismo, criação do herói nacional na figura do índio, de onde surgiu a denominação de geração indianista. O sentimentalismo e a religiosidade são outras características presentes. Entre os principais autores podemos destacar Gonçalves dias, Gonçalves de Magalhães e Araujo porto alegre.
PROSA
Principais representantes:
*Joaquim Maria de Macedo (1820-1882) Obras: A moreninha; o moço loiro; Os Dois Amores; A Carteira de Meu Tio; A Nebulosa.
*Jose de Alencar (1829-1877) Obras: O Guarani; Iracema; Ubirajara (romances indianistas); Lucíola (romances urbanos); o Gaucho; O Sertanejo (romances regionalistas); O tronco do Ipê; Til (romances Sociais); Demônio Familiar.
*Manuel Antonio de Almeida (1830-1861) Obras: memória de um sargento de milícias (romance); Dois amores (Drama); Condicar, o rei dos mendigos.
*Bernardo Guimarães (1825-1884) – iniciador do seranejismo em nossa literatura. Obras: O seminarista; O garimpeiro; A escrava Isaura.

ROMANTISMO-PROSA

                                               

Um índio
Um índio descera
De uma estrela colorida e brilhante
De uma estrela q vira
Numa velocidade estonteante
E pousara no coração do hemisfério sul America nun claro instante
Depois de exterminada a ultima nação indígena
E o espírito dos pássaros
Das fontes de água límpida
Mais avançado que a mais avançada das mais avançadas tecnologias
Vira
Impávido que nen Muhammad ali
Vira que eu vi
Apaixonadamente como Peri
Vira que eu vi
Tranquilo e infalível como Bruce Lee
Vira que eu vi
O Aché do afoché filhos de ghandi
Vira.
Um índio preservado
Em pleno corpo físico
Em todo solido
Gás e todo liquido
Em átomos palavras cor em gestos em cheiro em sombra em luz em som magnífico
Num ponto equidistante
Entre o atlântico e o pacifico
Do objeto sim resplandecente
Descera o índio
E as coisas que eu sei que ele dirá fará não sei dizer assim de um modo explicito.
E aquilo que nesse momento se revelara aos povos
Surpreendera a todos não por ser exótico
Mas pelo fato de poder ter sempre estado culto quando terá sido o obvio.
(Caetano Veloso)

E aquilo que nesse momento se revelara aos povos
Surpreendera a todos não por ser exótico
Mas pelo fato de poder ter sempre estado culto quando terá sido o obvio.
(Caetano Veloso)

O inicio da prosa literária brasileira ocorreu no romantismo. Com o gradual desenvolvimento de algumas cidades, sobre tudo o rio de janeiro, a cidade da corte, formou-se um publico composto basicamente de jovens de classe alta, cujo ócio permite a leitura de romances e folhetins.
Esse publico leitor buscava na literatura apenas distração. Torcia por suas personagens, sofria com as desilusões das heroínas e tranquilizava-se com o inevitável final feliz. E, tão logo chegava ao fim, fechava o livro esquecia-o, esperando próximo, que lhe oferecia praticamente as mesmas emoções. O publico de hoje substituiu os romances e folhetins pelas telenovelas e fotonovelas, mais ainda continua em busca de distração, passando o tempo a torcer e chorar por seus heróis.






Líder do grupo: Vinicius Alves.