Em
Portugal, o Romantismo começou com a publicação do poema de “Camões” de João de
Almeida de Garret, que foi escrito no momento em que o país se encontrava sob
domínio inglês e enfrentava perturbações políticas, este tenta apagar o passado
e o orgulho do povo português.
As
gerações e o movimento romântico português deixaram quatro décadas e teve três
períodos cada um com uma geração particular de autores, onde na primeira
geração implanta-se o romantismo em Portugal, esse período foi marcado pelas
influências neoclássicas e certa preocupação com questões históricas e
políticas, destacando-se autores português onde suas produções tendem a
destacar o subjetivismo extremado, o medievalismo, o nacionalismo e a
idealização da mulher.
Na
Segunda geração, o movimento romântico em Portugal vislumbra um período
apelidado como “mal do século”. O principal autor dessa tendência e o
romancista Camilo Castelo Branco de estilo passional e pitoresco.
Encerrando
com a Terceira geração, observamos uma cultura mais livre dos exageros
ultra-românticos destacando uma espontaneidade lírica e musical como na prosa
de Júlio Sínis.
No
Brasil, o romantismo teve como marca fundadora, a publicação do Livro de poemas
“Suspiros méticos e Saudades”, de Domingos Jose Gonçalves de Magalhães. Na
inicialização dessa fase literária, jovens brasileiros estudantes em Paris,
deram início a um projeto de renovação das letras, orientado por Gonçalves
Magalhães e influenciados por Almeida Garret, juntamente com a Literatura dos
Românticos Franceses.
No
século XVIII, ainda em Paris, os mesmos jovens originaram a revista Brasiliense
de Ciências, Letras e Artes. No Brasil este movimento é observado pelo valor
dado ao nacionalismo e a Liberdade, sentimentos que se ajustavam ao espírito de
um país que acabava de se tornar uma nação rompendo com o domínio colonial.
De 1823
a 1831, o Brasil sofreu com marcas de Autoritarismo de Dom Pedro I. A primeira
pode ser constatada pela disolição da Assembléia Constituinte, a segunda foi a
Constituição Outorgada e logo depois foi a confederação do Equador,
subsequentemente a luta pelo trono de português, contra seu irmão D. Miguel
segundo com a acusação de ter mandado assassinar Libero Bárbaro, e por fim, a
abdicação. Apartir dessas marcas seguiu-se o período regencial. E é sobre todas
essas marcas, que surge o Romantismo Brasileiro, completamente carregado de
Leso fobia e principalmente de nacionalismo.
Assim
forma a primeira geração do Romantismo Brasileiro, impondo destaques na
tentativa de apresentar diferenças ao movimento das origens européias,
adaptando-nos a maneiras nacionais, da natureza exótica e o passado histórico
brasileiro.
Líder
do grupo: Marciara dos Santos.