Realismo português
O realismo teve início na França em 1857,
quando Gustave Flaubert publicou sua obra Madame Bovary, em que sua principal
personagem buscava um amor romântico, perfeito e impossível, mas a dura
realidade, não permitia realizar suas vontades, e ela acabou se suicidando.
E já em Portugal o realismo se iniciou no ano de 1860 com a Questão Coimbrã, polemica literária entre Antero de Quental, Teófilo Braga e os jovens literatos, e os representantes da geração anterior, entre os quais se destacavam Castilho. O realismo português durou cerca de 25 anos, período marcado por renovações ideológicas, politicas, culturais, artísticas e cientifica. Os românticos e escritores Pré-realistas criticavam a postura dos autores realistas, classificando-os de exibicionistas e por tratarem de assuntos impróprios á poesia tradicional em seu todo. Os jovens autores de Coimbra iniciaram uma oposição aos românticos, destacando Antero de Quental era líder do grupo de Coimbra, respondia e questionava os velhos escritores românticos, um dos alvejados era o escritor Castilho. A rixa era expressa em folhetos de acusações. Os princípios básicos da nova geração foram registrados em palestras que discutiam sobre as novas ideias, a literatura e cultura de Portugal. O grupo realista ficou conhecido como geração 70, e tiveram que enfrentar restrições e perseguições das autoridades portuguesas.
E já em Portugal o realismo se iniciou no ano de 1860 com a Questão Coimbrã, polemica literária entre Antero de Quental, Teófilo Braga e os jovens literatos, e os representantes da geração anterior, entre os quais se destacavam Castilho. O realismo português durou cerca de 25 anos, período marcado por renovações ideológicas, politicas, culturais, artísticas e cientifica. Os românticos e escritores Pré-realistas criticavam a postura dos autores realistas, classificando-os de exibicionistas e por tratarem de assuntos impróprios á poesia tradicional em seu todo. Os jovens autores de Coimbra iniciaram uma oposição aos românticos, destacando Antero de Quental era líder do grupo de Coimbra, respondia e questionava os velhos escritores românticos, um dos alvejados era o escritor Castilho. A rixa era expressa em folhetos de acusações. Os princípios básicos da nova geração foram registrados em palestras que discutiam sobre as novas ideias, a literatura e cultura de Portugal. O grupo realista ficou conhecido como geração 70, e tiveram que enfrentar restrições e perseguições das autoridades portuguesas.
As principais
características do realismo incluíam a busca pela realidade de vida, mostrada
como realmente é, com os lados positivos e negativos; um pessimismo latente,
onde criaturas eram más e mal intencionadas, ao contrario do Romantismo, onde
eram tratados como bondosas; uso de temas de caráter grosseiro, para chocar os
padrões morais do leitor ; preocupação em relatar os fatos comuns do dia-a-dia,
que no Romantismo eram preteridos pelo extraordinário, pelo invulgar; tudo
descrito com minucias, muitas vezes em demasia. O realismo não foi tanto uma
escola literária como um sentimento novo, uma nova atitude espiritual em que
couberam direções muito divergentes, que se alçou contra um idealismo sem
ideias. A sua consequência fundamental e duradoura foi romper com o patriotismo
provinciano dos ultras românticos, abrindo o espirito nacional a todas
influencias externas e ampliando a gama de escolha dos motivos literários.
Líder: Damarys Lohane dos Santos Flores