sábado, 18 de agosto de 2012

Geração "Condoerista" PROSA.

Condoreirismo é uma parte de uma escola literária da poesia brasileira, a terceira fase romântica, marcada pela temática social e a defesa de idéias igualitárias.
As décadas de 60 e 70 do século XIX representam para a poesia brasileira um período de transição. Ao mesmo tempo que muitos dos procedimentos da primeira e da segunda geração são mantidos, novidades de forma e de conteúdo dão origem à terceira geração da poesia romântica, mais voltada para os problemas sociais e com uma nova forma de tratar o tema amoroso.
O nome da corrente, condoreirismo, associa-se ao condor ou outras aves, como a águia, o falcão e o albatroz, que foram tomadas como símbolo dessa geração de poetas com preocupações sociais. Identificando-se com o condor, ave de vôo alto e solitário, com capacidade de enxergar a grande distância, os poetas condoreiros supunham ser eles também dotados dessa capacidade e, por isso, tinham o compromisso, como poetas-gênios iluminados por Deus, de orientar os homens comuns para os caminhos da justiça e da liberdade.





Castro Alves



Chamado de O poeta dos escravos, Castro Alves é considerado a principal expressão condoreira da poesia brasileira. Além da poesia social Castro Alves cultivou ainda a poesia lírica, a épica e o teatro.
Sua obra representa, na evolução da poesia romântica brasileira, um momento de maturidade e de transição. Maturidade em relação a certas atitudes ingênuas das gerações anteriores, como a idealização amorosa e o nacionalismo ufanista, às quais Castro Alves dará um tratamento mais crítico e realista. Navio Negreiro foi uma de suas obras mais importantes.
Modernismo Terceira Geraçao Poesia
No plano Literario de 1945
É o ano da morte de Mario de Andrade, principal figura do modernismo e da publicação O Engenheiro,livro de João Cabral de Melo Neto que apresenta características inovadoras do fazer poético.
Cabral fez parte da chamada geração 45, grupo de poetas que propôs a retomada da força formal. É também a data do primeiro Congresso Brasileiro de Escritores, que ocorre em São Paulo atestesta a maturadade do sistema literário brasileiro. Rubem Braga e novos escritores mineiros, como Paulo Mendes Campos e Fernando Sabino e renovam a gênero exercitado pelos grandes prosadores e poetas. Os autores que integraram a geração 45, entre eles Péricles Eugênio da Silva Ramos, Domingos Carvalho da Silva e Lêdo Ivo, são também conhecidos comos neomodernistas, e apresentam como traço comum a busca de um maior rigor na elaboração poética. Para Afrânio Cotinho, voltando a certas disciplinas quebrados na revolta de 22, consertando a dignadade e a rigídez da linguagem e dos temas, vigiando a emoção por um esforço de pretender a inteligência, e restabelecendo alguns gêneros fixos, como o soneto e a ode. É preciso lembrar que essa preocupação com a forma já vinha se apresentada em poetas da geração anterior, como Carlos Drummond de Andrade e Jorge de Lima. Os poemas Cabelos, os Meus Cabelos de Péricles Eugênio da Silva Ramo, e Soneto Ocasional, de Domingos Carvalho da Silva, são exemplares dessa retomada. Outros traços jornais relevantes seriam a busca da precisão da linguagem, a contenção emocional, a tendência estetizante e o estudo da teorias poéticas. Os autores da geração 45 manifestaram preferência pela poesia existencial e social. O Poema com a Poesia no Cais, de Domingos Carvalho da Silva, ilustra o compromisso social e a postura crítica diante da realida de que caracterizam os autores do período e que alcançam alto grau de expressividade em Morte e Vida Coeverina, de João Cabral de Melo Neto. João Cabral de Melo Neto é o principal poeta surgido no período da geração 45, a figura entre as maiores poetas da linguagem portuguesa, e também Péricles Eugênio da Silva Ramos,Domigos de Carvalho da Silva e Lêdo Ivo. Para Antônio Cândiodo é visível nas suas fases iniciais e Carlos Drummund de Andrade, fez sua poesia um inconfundivél monumento de radicalidade poética. Domingos Carvalho da Silva e m poeta que pela diversidade das formas reveladas, pela larga escala de interesses que a sua poesia a suas tendências pelo contrário representa melhor o homem de hoje do que qualquer escola. A respeito de Lêdo Ivo, é o mais produtivo e versátil da sua geração. E concebe o poema a maneira de Valéry o poema esta prolongado entre o som e o sentido. Péricles Eugênio da Silva Ramos e o poeta Cassiano Ricardo ambos estão presos a uma linguagem que em Lamentação Floral o Traço mais forte caracterizar. Seria mesmo interessante um paralelo entre os dois poetas mais formais, aparecidos na terceira fase do Mordernismo: Cabral e Perícles.


A Prosa no Romantismo

Por Fernando Rebouças


O Romantismo no Brasil se desenrolou em quatro estilos, o romance urbano, indianista, histórico e regionalista. O Romantismo é a escola literária de um momento artístico, e o termo romance designa um tipo de narrativa.
O primeiro romance brasileiro é “O filho do pescador”, de Teixeira e Souza, de 1843. Porém o nosso primeiro romance de qualidade é “A Moreninha” , de Joaquim Manuel de Macedo, lançado em 1844, e considerado como romance urbano. O romance urbano é aquele que apresenta a cidade como cenário e o comportamento dos citadinos são incorporados nos personagens da narrativa.
Obras como os romances “Inocência”, de Alfredo Taunay, e “Escrava Isaura”, de Bernardo Guimarães, são considerados romances regionalistas aqueles que expressavam o sertanejo e o interior do Brasil como cenário. O livro “Inocência” foi adaptado para o cinema pelo cineasta Walter Lima Jr. “Escrava Isaura” foi adaptada para televisão em novela da Rede Globo, na década de 70, e novamente na TV Record, em 2005.


Quando falamos em prosa romântica histórica e indianista, precisamos nos referir à José de Alencar, o autor cearense conseguiu transitar entre as quatro tendências e sendo o principal autor nos dois últimos estilos citados. Dentre suas obras destacam-se :
- Romance urbano : Lucíola , de 1862.
- Romance regionalista : O sertanejo , de 1875.
- Romance histórico : A guerra dos mascates , de 1873.
- Romance indianista : O guarani , de 1857.
O romance indianista foi uma forma de similaridade à proposta européia de valorização do passado medieval. A tendência histórica em nossos romances se baseava em tipos históricos e narrando-os em seu tempo e espaço real.



Líder do grupo: Lara Almeida.